Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas
deitadas para fora,das descobertas que fizemos,
dos sonhosque tivemos,
dos tantos risos emomentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas,
da angústia, das vésperas dos finais de semana,
dos finais de ano, enfim…
do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades
continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado,
seja pelo destino ou por algum desentendimento,
segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe…
nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas
tolices…
Aí, os dias vão passar, meses…anos… até
este contacto se tornarcada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo….
Um dia os nossos filhos verão as nossas
fotografias e perguntarão:“Quem são aquelas pessoas?
”Diremos…que eram nossos amigos e……
isso vai doer tanto!
“Foram meus amigos, foi com eles que vivi
tantos bons anos da minha vida!
”A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes
novamente……
Quando o nosso grupo estiver incompleto…
reunir-nos-emos para um último
adeus de um amigo.
E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar
mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para
continuar a viver a sua vida,
isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo…..
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde
amigo: não deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas
adversidades sejam a causa de grandes
tempestades….
Eu poderia suportar,
embora não sem dor,
que tivessem morrido todos osmeus amores,
mas enlouqueceria se
morressem todos os meus amigos!
da Internet
enviado por Diogo Fernandes
2 comentários:
olha para a próxima fas tu um e não copies de ninguem
Diogo
Muito bem escolhido este belíssimo texto.
Por vezes há textos tão bonitos que dizem o que sentimos, que gostamos de partilhar com os outros.
Deixo aqui também um poema muito bonito sobre os Amigos escrito por Eugénio de Andrade, um grande poeta português:
Os Amigos
Os amigos amei
despido de ternura
fatigada;
uns iam, outros vinham,
a nenhum perguntava
porque partia,
porque ficava;
era pouco o que tinha
pouco o que dava,
mas também só queria
partilhar
a sede de alegria -
por mais amarga.
Eugénio de Andrade, in "Coração do Dia"
Nasceu a 19 de Janeiro de 1923
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